sexta-feira, 12 de outubro de 2018

FNB lidera em primeira pesquisa Liberty

Liberty realizou pesquisa eleitoral na última quinta-feira, 11


A primeira pesquisa eleitoral deste Liberty para as Eleições 2018 foi realizada nesta quinta-feira (11) pelos três jornalistas responsáveis. Os critérios de contagem de intenção de voto foi definido pela banca.

A Frente Nacionalista Brasileira (FNB) liderou com 27,7% das intenções de voto, seguida do União, que tem 22,2%, e do Partido Liberal Democrático Brasileiro, com 18,5%.

Participaram da pesquisa 54 eleitores das quatro turmas envolvidas nas Eleições (9º ano e o Ensino Médio). Eles responderam à seguinte pergunta: em qual candidato você pretende votar?

Abaixo, as porcentagens correspondentes aos seis partidos (dispostos de acordo com a ordem alfabética):

Frente Nacionalista Brasileira (FNB): 27,7%
Partido Honestidade e Progresso: 9,2%
Partido Democrático Liberal (PDL): 9,2%
Partido de Direita Brasileiro (PDB): 11,1%
Partido Liberal Democrático Brasileiro (PLDB): 18,5%
União: 22,2%
Branco: 1,8%

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Contradições e incoerências: um retrato do primeiro debate

O primeiro debate das Eleições 2018 foi realizado nesta terça-feira, 09. Os candidatos dos seis partidos dispuseram de tempo e atenção da plateia para responder a perguntas e esclarecer algumas questões.

Porém, viu-se, como já se vira na convenção, um show de palavras vazias e propostas cujos meios de realização passaram longe de serem mencionados.

No primeiro bloco, o público teve direito a perguntas diretas aos candidatos, tendo sido estas sorteadas pelo representante da Comissão, Mikael. Muitas perguntas bateram nas mesmas teclas diversas vezes batidas, como o aborto, e acabaram fazendo com que não recebessem respostas muito inovadoras. Compreensível.

Depois, no segundo, aconteceu o momento quiçá mais esperado: o verdadeiro confronto — só de ideias, diga-se — entre os candidatos. Foram muitas as falas, porém, que não diziam nada ou, quando diziam, eram contraditórias ou eram simplesmente mentiras, como a do candidato Matheus (União) que afirmou que "o povo brasileiro escolheu por não ter armas em um plebiscito de 2002".

Em relação às falas que não diziam nada, tem-se a de Igor (FNB) ao citar o conservadorismo. Sem saber do que se trata a filosofia política e já contando com o desinteresse geral pelo tema, simplesmente afirmou que somos um país muito conservador — como se isso fosse péssimo. Depois, quase que num mea culpa, afirmou ser católico.

Além dele, Cristian (PHP) voltou às questões de legalização da maconha e do controle de fronteiras. Deve-se ter em conta que o tempo foi escasso para explanações maiores, mas o como fazer não foi tocado ou, quando isso aconteceu, foi de modo incompleto.

Ademais, aos momentos de contradições, faltam-me adjetivos. O leitor poderia perguntar-me por quê. Pois bem. Aí vão três exemplos: Felipe (PDL), dizendo-se liberal, defendeu uma intervenção militar; Carlos (PDB), contrário a imposição das ideologias dos professores sobre os alunos, propõe a militarização das escolas públicas; last but not least, Gustavo (PLDB), defendendo o liberalismo, posicionou-se contrário à PEC do teto dos gastos públicos e afirmou que o governo criaria empregos — esta última contradição merece explicação à parte, que será feita num artigo posterior neste Liberty.

Quando a imprensa teve direito a perguntas, já no terceiro bloco, o padrão manteve-se. Minha pergunta a Carlos, acerca do apontado acima em relação a ele, não foi respondida de modo satisfatório. Por outro lado, reconheço que incorri em erro ao insistir na questão do aborto com Gustavo, cuja resposta não se alterou.

Destarte, temos este panorama: nenhum dos partidos passou ileso desse primeiro debate. Se não por um, mas por outro motivo. Assim, esperamos que as críticas aqui feitas sirvam de matéria-prima para reflexão dos candidatos. Deixo, também, espaço aberto a respostas ao artigo, inclusive por meio de cartas do leitor. Distinti saluti.



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O início da campanha


Na última semana, os candidatos das Eleições 2018 do Colégio Super Incentivo deram início à campanha eleitoral com a realização da primeira convenção, já noticiada aqui no Liberty.

Analisemos, então, as apresentações:

Frente Nacionalista Brasileira (FNB)

O partido que tem como seu principal ponto a melhoria econômica a partir de um "plano nacional-desenvolvimentista", ou seja, "planejar" as trocas comerciais a fim de garantir um desenvolvimento no país. Só faltou mencionar que nós, Brasil, atuamos com planos de desenvolvimento econômico há muito tempo e já ficou mais do que comprovado que interferir na economia para traçar um "plano" é altamente perigoso, podendo gerar crises.

Outro ponto mencionado foi o ensino de ciências econômicas nas escolas. Ninguém se perguntou, porém, como se dará tal ensino. São inúmeras as correntes econômicas que têm autores respeitados mundo afora por suas teorias acerca dos problemas econômico. Apenas a título de exemplo, tem-se a diferença entre as duas principais universidades do Estado: enquanto a UFSC prestigia o marxismo, a Udesc o faz com o keynesianismo. Aprofundar-nos-emos no assunto economia em outros artigos.

Partido Honestidade e Progresso (PHP)

O PHP, durante sua apresentação inicial, registrou um discurso altamente populista, prometendo reerguer a economia, reduzir ao máximo as desigualdades e acabar com a corrupção. Mas como? Não mencionaram nenhuma proposta econômica e também não falaram como acabariam com a corrupção.

Já sobre a parte da desigualdade, mencionaram a legalização da maconha e controle de fronteiras. O problema é que nós temos uma fronteira terrestre de quase 16 mil quilômetros. Os EUA, cuja polícia é mais preparada, não conseguem controlar uma fronteira de 3 mil quilômetros, isso sem contar o fato de que fazemos fronteiras com os maiores exportadores de drogas do mundo. Ao serem indagados sobre isso, não responderam de maneira coerente e convincente.

Partido de Direita Brasileira (PDB)

Durante seu discurso de apresentação, o Partido de Direita Brasileiro ficou cerca de dois terços do tempo falando sobre a população carcerária e, fora a flexibilização do estatuto do desarmamento, não apresentaram nenhuma proposta seria para reduzí-la. Nesse âmbito, não abordaram seriamente a educação e a saúde, além da flexibilizaçao de mercado que contribuiriam para acabar com o problema pela raiz.

Outro ponto abordado foi a construção das ferrovias. Voltamos a abordar, com que dinheiro vamos construí-las se operamos em defcit? Quando questionados sobre o assunto, não responderam com clareza.

União

O partido União mostrou um discurso recheado de populismo e demagogia. Pregam a "união" entre as classes, a união dos brasileiros, mas não dizem como isso pode acontecer. Aliás, não existe maneira de "unir" 200 milhões de pessoas sem que necessariamente elas sejam doutrinadas a um mesmo pensamento específico, mantendo um controle populacional como os que são feitos nos diversos governos totalitários que temos hoje e tivemos no passado.

Quando indagados com relação à economia, apresentaram uma proposta referente ao Refis, para a arrecadação de 500 bilhões de reais... Mas e depois? Nosso déficit do ano de 2017 é de aproximadamente 125 bilhões. Como o resto dos 375 bilhões serão suficientes para manter um crescimento estável e e garantir um superávit para os próximos anos mesmo com propostas que demandam altíssimos investimentos? Essa questão não ficou clara.

Partido Liberal Democrata Brasileiro (PLDB)

O PLDB iniciou sua apresentação falando de redução de burocracia e liberalização de mercado. Mas ao decorrer dela falaram em revogar a PEC do teto e "criar empregos", mostrando uma incoerência sem tamanho no discurso.

Se são a favor de reduzir o estado de tamanho e consequentemente reduzir os gastos, como podem ser contra algo que limita o progresso de gastos do governo? Além disso, disseram que a PEC "limita o investimento". Então por que o investimento em saúde e educação aumentou em cifras bilionárias desde que a PEC foi aprovada?

A outra pergunta é como eles vão "criar empregos"? Emprego não é uma coisa que se "cria" a não ser que o Estado arrume novas obras ou crie novos cargos.

Partido Democrático Liberal (PDL)

O PDL foi o partido que defendeu, até o momento, a liberdade do indivíduo sem nenhuma contradição. Propuseram a fragmentação dos poderes, com uma reforma no pacto federativo, flexibilização da CLT, contribuindo para a diminuição do desemprego, desburocratização e diminuição de impostos, contribuindo ao empreendedor e consequentemente, a economia como um todo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Comissão divulga regras da campanha aos partidos

Regras para realização da campanha foram divulgadas na última terça-feira, 2


A Comissão Eleitoral responsável pela organização das Eleições 2018 do Colégio Super Incentivo divulgou na última terça-feira (2) estabelecendo as regras que os partidos terão de seguir quanto à campanha.

No documento, destacam-se as seguintes normas:

Todas as propagandas terão de passar pelos responsáveis da Comissão antes de serem exibidas;

Não será permitido o uso de adesivos durante as aulas, "a fim de evitar discussão na sala";

Não será permitida a distribuição de santinhos;

Os cartazes não poderão conter ataque a nenhum dos partidos envolvidos;

São quatro os locais permitidos para exposição dos cartazes: refeitório, corredor, pátio e mural.


Vale ressaltar que o primeiro debate das Eleições 2018 acontecerá na próxima terça-feira, 09, nas dependências do Incentivo. A princípio, a mediação será feita por Isabela Flor, mas ainda não se tem a confirmação.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Primeira convenção das Eleições 2018 é realizada

Evento aconteceu nesta terça-feira, 02, nas dependências do Colégio Super Incentivo


A primeira convenção das Eleições 2018 foi realizada nesta terça-feira (02) no Colégio Super Incentivo com a participação dos representantes dos seis partidos cujas candidaturas foram aceitas pela banca de professoras.

Foi um evento de apresentação ao eleitorado, tanto de propostas quanto dos próprios candidatos. Cada um dos partidos dispôs de oito minutos para que os eleitores pudessem conhecer os objetivos e principalmente as propostas para a resolução de problemas que os preocupam com mais urgência, como segurança e saúde.

O primeiro partido a apresentar-se foi o PLDB (Partido Liberal Democrata Brasileiro), seguido do PHP (Partido Honestidade e Progresso), da FNB (Frente Nacionalista Brasileira), do PDB (Partido de Direita Brasileiro), do União e do PDL (Partido Democrático Liberal).

Posteriormente às apresentações iniciais, os representantes dos dois jornais aptos a realizarem a cobertura das Eleições — que inclui nosso Liberty — tiveram direito a realizar uma pergunta a todos os candidatos de cada partido. 

Os candidatos foram questionados principalmente acerca da viabilidade de suas propostas expostas aos eleitores, além de outros aspectos pontuais resgatados pelos jornalistas dos discursos.


Mikael, da Comissão Eleitoral, explica as regras da convenção. Lucas Petry/Libertypress

Cristian Nau, do PHP, discursa ao eleitorado. Lucas Petry/Libertypress
Carlos, do PDB, falando ao lado dos outros componentes do partido. Lucas Petry/Libertypress
Matheus, do União, em discurso. Lucas Petry/Libertypress
Felipe, do PDL, fala durante a convenção. Lucas Petry/Libertypress
Igor, da FNB, em fala ao eleitorado. Lucas Petry/Libertypress
Guilherme, do PLDB, fala ao lado dos quatro companheiros de partido. Simone Wanat/banca

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Banca homologa candidaturas às Eleições 2018 do Incentivo

Homologação foi documentada nesta segunda-feira, 24


A Banca do Colégio Super Incentivo homologou, nesta segunda-feira (24), as seis candidaturas que disputarão as Eleições 2018. O documento está disponível nas dependências da instituição, assinado por Juliana Flor, uma das professoras responsáveis pela banca.

Vale ressaltar que, além de Juliana (Literatura e Redação), as outras docentes da banca são Morgana Giovanella (Geografia) e Simone Wanat (História).

Abaixo, os partidos aceitos, com seus respectivos candidatos à Presidência e à vice-Presidência:

União: Matheus Richartz e Mateus Petri
PHP (Partido Honestidade e Progresso): Cristian Nau e João Reis
PLDB (Partido Liberal Democrata Brasileiro): Gustavo Silva e Guilherme Kretzer
PDL (Partido Democrático Liberal): Felipe Faganello e Gabriela Tavares
FNB (Frente Nacionalista Brasileira): Igor Marques e Vinícius Gasperi
PDB (Partido da Direita Brasileiro): Carlos Antônio e Wanderson Ribeiro

Além disso, foram divulgados os responsáveis pela Comissão Eleitoral (Isabela Flor da Rosa, Guilherme Machado, Mikael Bitencourt e Jhonata dos Santos) e os veículos de imprensa que farão a cobertura dos eventos relacionados às eleições (Hora do Brasil e o nosso Liberty).